quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Capa do número zero


Assine e participe do "Levante!"

A cada dia que passa o mundo mergulha mais fundo numa crise de conseqüências incalculáveis. Governos de todo o planeta gastam trilhões de dólares para salvar bancos e indústrias à beira da falência. De outro lado, o desemprego e a necessidade bate à porta de um número cada vez maior de trabalhadores e jovens.

A paz dos poderosos, tão noticiada, pode ser medida pelas guerras, violência policial e massacres como o que vem sendo imposto ao povo palestino.

No Brasil, o governo Lula caminha bem longe das medidas urgentes de que a juventude pobre, os trabalhadores e o povo necessitam.

E sabemos que tudo isso não é tudo. A crise global que atinge a humanidade também envolve a destruição ambiental de forma devastadora, pondo em risco todas as formas de vida. Com quantidades impressionantes de estoque de alimentos, o mundo está para entrar em estado de fome permanente. Por que tudo isso acontece? Porque o capitalismo não funciona.

O que fazer? Precisamos lutar contra toda essa situação. Precisamos derrubar o sistema capitalista e construir uma nova civilização, baseada na satisfação das reais necessidades humanas, no trabalho criativo, sem exploração e opressão de qualquer tipo.

“Levante!” se propõe a ser um jornal a serviço dessa luta: anticapitalista, libertária e ecossocialista.
Um jornal combatente, propagandista e organizador de um novo mundo, livre da barbárie capitalista. E que seja um instrumento coletivo, com jornalistas nos movimentos e lutas.

Assine e receba “Levante!”. Um guia para ganharmos as ruas e vencer!
12 edições mensais: R$ 25,00
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Um instrumento para a luta!

O revolucionário Karl Marx disse que a libertação dos trabalhadores deve ser obra dos próprios trabalhadores. Ou seja, a conquista de uma sociedade sem exploração e opressão não pode ser feita por uma minoria que atue “em nome” da maioria. Muitas pessoas afirmam que isso é impossível. Afinal, a maioria da população não quer saber de política. Como poderiam transformar a sociedade? Esta é uma questão muito importante. Tem que ser respondida. E a resposta está no próprio Marx. Ele disse também que as idéias dominantes nas sociedades capitalistas são as idéias da classe dominante.

A minoria capitalista só consegue dominar a maioria porque tenta controlar as idéias e os valores da sociedade. Para essa tarefa a burguesia controla os jornais e revistas, as emissoras de rádio e TV, as editoras, o sistema educacional. A cada momento somos bombardeados com as idéias e opiniões dos poderosos. Tentam controlar e decidir o que podemos escutar ou saber. E sempre passam a sua versão dos fatos.

Assim, a grande mídia tenta fazer crer que o governo israelense luta pela paz e os palestinos são terroristas. As notícias dos jornais e telejornais nunca são imparciais. Sempre defendem o ponto de vista da classe dominante.

Por isso, a disputa de idéias é tão necessária se quisermos mudar a sociedade. Uma disputa ligada às lutas, que tente dar a nossa visão, a visão dos trabalhadores, sobre política, economia, cultura. Que mostre as mentiras espalhadas pela mídia. Que conte a história de lutas dos explorados e oprimidos, que os poderosos tentam esconder a qualquer custo.

E, principalmente, que seja um instrumento para ajudar a formar uma consciência socialista. Este é o papel que queremos assumir.

Um jornal que seja uma ferramenta para a libertação popular. Uma ferramenta mais do que nunca necessária, pois estamos vivendo uma das piores crises do sistema capitalista. Uma crise que, como sempre, significará sacrifícios e desemprego para a classe trabalhadora. Mas que por isso mesmo exigirá muitas lutas para enfrentar os ataques dos capitalistas. O papel de um jornal para divulgar essas lutas, para ajudar a ligar as lutas e a extrair as suas lições, é fundamental.

Mas as crises também são momentos em que a natureza e as contradições do capitalismo ficam mais claras. Oferecem oportunidades para que milhões de pessoas possam se libertar das ilusões, das idéias e dos valores dominantes.

Isso, porém, não ocorrerá espontaneamente. Precisaremos de instrumentos que possibilitem essa tomada de consciência. Mais uma vez, um jornal socialista, ao lado de outras publicações, tem uma importância decisiva. Levante! quer ajudar a realizar essa tarefa. Não pretendemos ser donos da verdade. Queremos somar nossos esforços aos de outros jornais e instrumentos da esquerda socialista na luta anticapitalista.

E temos a consciência de que um instrumento desse tipo só pode ser um instrumento coletivo. Que conte com centenas e milhares de jornalistas populares e divulgadores do jornal. De pessoas que opinem e contribuam para que o jornal possa ser um ponto de encontro e organização para todos os que não aceitam essa realidade de pobreza, crise, miséria, guerras, opressão, destruição ambiental e de injustiças.

Contamos com você!